Retinopatia Diabética

A retinopatia diabética se caracteriza pelo acúmulo de açúcar nos vasos sanguíneos que irrigam a retina. Este acúmulo vai aos poucos deteriorando as células, que ficam mais permeáveis e acabam formando edemas na retina. Além disso, ocorre acúmulo de material na parede dos vasos, levando a um bloqueio da passagem de sangue até que ocorra um vazamento (hemorragia). Tais lesões podem levar à distorção das imagens captadas pela retina,que é a parte do olho responsável pela captação da imagem e seu envio ao cérebro. É importante, portanto, que o paciente de diabetes se conscientize de que a retinopatia é hoje a maior causa de cegueira na população adulta. Estima-se que 90% dos pacientes de diabetes tipo 1 e 60% dos pacientes do tipo 2 devem desenvolver a retinopatia diabética ao longo da vida. Vale lembrar ainda que não se trata de uma doença ligada à idade. A retinopatia atinge também adolescentes e adultos jovens, caso eles não controlem bem a taxa glicêmica.

Causas

A doença é causada pelo excesso de açúcar nos pequenos vasos sanguíneos que irrigam a retina. Este material desgasta os vasos, causando edemas ou obstruções. Portanto é fundamental que o paciente de diabetes mantenha a taxa glicêmica controlada e faça visitas periódicas ao retinólogo.

Diagnóstico

O retinólogo, oftalmologista especialista em retina, é o profissional indicado para identificar o surgimento da retinopatia diabética. Por meio de fotografias que documentam o fundo do olho é possível enxergar anomalias vasculares, hemorragias, pequenos aneurismas, proliferação de novos vasos, dentro outros. O exame OCT (tomografia de coerência ótica) avalia as estruturas do fundo do olho. Já a angiografia de retina dá informações sobre o interior do globo ocular, em especial sobre os vasos sanguíneos e nervo óptico. É importante levar em conta o quadro do paciente diabético e seu histórico glicêmico.

Tratamento

O tratamento da retinopatia diabética depende do estágio da doença. Nas fases não proliferativas (quando não há a formação de vasos sanguíneos anormais), dificilmente uma intervenção cirúrgica é necessária. O acompanhamento periódico, porém, segue fundamental para o controle da doença. Já a fotocoagulação a laser se fará necessária quando há lesões avançadas e a formação de vasos anormais, característicos da retinopatia proliferativa.

Fonte: sbrvdiabetes

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